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NOME POPULAR: Libélulas
ODONATA: Do grego odon = dente. Refere-se aos dentes fortes e robustos presentes nas mandíbulas dos adultos, caracterizando o hábito predatório desses insetos.
Esses insetos conspícuos compreendem uma ordem pequena, basicamente tropical, contendo quase 6.000 espécies descritas, com cerca da metade pertencendo à subordem Zygoptera e as espécies restantes à subordem Epiprocta, compreendendo as duas espécies atuais de Epiophlebiidae (anteriormente tratada como subordem Anisozygoptera), irmã da especiosa Anisoptera. Os adultos são médios a grandes (de menos de 2 cm a mais de 15 cm de comprimento, com envergadura máxima de 17 cm na libélula gigante sul-americana (Pseudostigmatidae; Mecistogaster).
DIAGNOSE: Hemimetábolos, anfibióticos. Ninfas aquáticas e adultos terrestres. Cabeça móvel com olhos grandes, facetados, salientes. Peças bucais mastigadoras, mandíbulas robustas. Tórax forte, com pernas dirigidas para frente. Dois pares de asas hialinas, retangulares e longas. Abdômen longo e fino, às vezes muito fino, com órgãos copuladores masculinos na parte anterior ventral dos segmentos II e III. Comprimento de 15 a 175 mm de comprimento em alguns Coenagrionidae e alguns Pseudostigmatidae, respectivamente. Possuem diversos padrões de coloração de origem óptica: púrpura, verde pálido e as cores metálicas e/ou pigmentar: amarelo, azul, verde e vermelho. Ninfas (náiades) aquáticas.
REFERÊNCIAS:
GULLAN, P. J.; CRANSTON, P. S. Insetos: Fundamentos da Entomologia. 5ª. ed. [S.l.]: Roca, 2017.
FARIAS, P. R. S. Manual de Entomologia Geral. Belém, PA: Edufra, 2013.
RAFAEL, J. A. et al. Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos, 2012.